segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Guarda Municipal de Maringá vai ter grupo de elite


A Guarda Municipal de Maringá completou 5 anos esta semana, com pelo menos duas novidades: a criação de um grupo de elite e ação em eventos. Criada para proteger o patrimônio público, a guarda também apoia as polícias Civil e Militar em ações como combate à pirataria e ao uso de drogas.
"Descobrimos que nosso maior patrimônio é a vida de nossos cidadãos, e isso fez a diferença para que a guarda se tornasse o que é hoje", define o ex-policial Rogério Mello, chefe da guarda. "Fizemos, nos últimos 3 meses, cinco cursos de preparação de nossos 308 homens e mulheres, para que a guarda esteja preparada."
Ele explica que uma das capacitações em curso envolve metade dos cem agentes que receberam treinamento para usar as armas de eletrochoque. Estes homens vão formar um grupo especial, para entrar em ação em eventos que exijam o uso do armamento não letal.
Com apenas um terço da força preparado para usar as armas, Mello explica que resolveu recolher as pistolas e fazer um treinamento mais apurado para formar o Grupo Tático Operacional (GTO).
"Esse grupo é formado por homens com cursos de defesa pessoal que já receberam treinamento da PM e agora estão sendo treinados pelo exército. Acredito que dentro uns 30 dias eles estarão prontos para ir às ruas."

Além do GTO, o chefe da guarda explica que outro grupo, formado por 39 homens, está sendo treinado no Tiro de Guerra, para fazer apresentações especiais em ordem unida. "No dia 7 de setembro vamos surpreender a cidade com nossa primeira apresentação."

Ocorrências

Criada em 2007, a Guarda Municipal conseguiu reduzir em mais de 80% os casos de arrombamentos, vandalismo e tentativas de furto em escolas, creches e outros prédios públicos. "A média de ocorrências, que era de cerca de 15 por dia, caiu para uma por semana", exemplifica Mello.
Ele diz ainda que além da presença dos guardas nos 218 pontos de atendimento (prédios municipais), a implantação de um sistema de monitoramento em escolas ajudou a coibir furtos e o vandalismo.
"Temos 136 pontos de monitoramento." O que falta, diz o chefe, é mais equipamentos para ampliar o atendimento. "Temos apenas três viaturas e 10 motos".
Fonte: odiario.com
foto ilustrativa retirada da internet

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